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Metrô de São Paulo terá operação especial no réveillon

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O metrô de São Paulo vai operar de forma ininterrupta amanhã (31) no último dia do ano. Três estações da linha Verde (Paraíso, Brigadeiro, Trianon-Masp) e duas da linha Amarela (Paulista e Higienópolis-Mackenzie), que operam nas proximidades da Avenida Paulista, estarão abertas durante toda a noite. A estação Consolação, que fica mais perto do palco dos shows do réveillon, será fechada a partir das 16h de sábado. A companhia indica que os bilhetes sejam comprados com antecedência. 

As demais estações das linhas Azul, Verde, Vermelha, Prata, Amarela e Lilás funcionarão com embarque e desembarque até as 2h e, após esse horário, somente para desembarque. Elas voltam a funcionar normalmente às 4h40. 

A circulação de trens das linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) terá operação normal no dia 31. Na madrugada de domingo (1º), as estações ficarão abertas apenas para desembarque para quem vem das estações de transferência, com destinos Jundiaí (Linha 7), Rio Grande da Serra (Linha 10), Estudantes (Linha 11), Calmon Viana (Linha 12) e Aeroporto-Guarulhos (Linha 13).

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As linhas 8 e 9, administradas pela Via Mobilidade, vão operar 24 horas para embarque e desembarque nas estações de transferência (Pinheiros, Santo Amaro e Barra Funda). As demais estações funcionarão apenas o desembarque após as 2h.

Os ônibus intermunicipais, que ligam a capital aos municípios da região metropolitana, terão operação semelhante a um domingo. Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM), a demanda de passageiros será monitorada para que sejam ofertadas mais viagens, caso seja necessário.

Festa na Paulista

Após dois anos, a Avenida Paulista volta a receber a tradicional festa de réveillon, que terá como tema “O Momento do Reencontro”. Cerca de dois milhões de pessoas são esperadas no evento que deve movimentar mais de R$ 450 milhões na cidade.

Além da queima de fogos silenciosos, a virada paulistana terá shows da cantora Fafá de Belém, do padre Fábio de Melo com Ziza Fernandes, do rapper Xamã, do cantor Tierry, do sertanejo Leonardo e da escola de samba Mancha Verde.

O palco começou a ser montado pela SPTuris, empresa da prefeitura de São Paulo, no dia 21. A estrutura, que será desmontada até o dia 3 de janeiro, foi instalada entre as ruas Haddock Lobo e Bela Cintra. Ela terá 16 metros de largura, 20 de profundidade e oito de altura, maior que nos anos anteriores. 

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Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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