BRASIL
Ministro do Meio Ambiente fala sobre combate ao desmatamento
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O combate ao desmatamento foi um dos temas da entrevista do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, ao programa A Voz do Brasil desta quarta-feira (6). Entre as principais medidas estão o aumento das multas para quem for pego extraindo ilegalmente madeira nativa. A multa passou de R$ 1 milhão para R$ 50 milhões. “E nos casos de isso ocorrer em parques nacionais, isso pode dobrar”, disse o ministro.
Leite também destacou o fortalecimento das equipes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) com a contratação de 739 servidores e repasse de recursos para aquisição de equipamentos como caminhões, veículos e tratores, “para trazer a esses órgãos mais estrutura para combater e proteger os parques e as áreas que são de responsabilidade do governo federal”
O ministro também também falou sobre os recordes do setor em 2021 na produção de energia eólica (51 gigawatts) e solar (14 gigawatts). “Nós já instalamos uma Itaipu de energia solar”, disse, acrescentando que esses números devem dobrar nos próximos anos e ressaltando o potencial brasileiro de geração eólica offshore (no mar) “Nós temos uma vasta área de oceano com ventos constantes sem tempestades. Isso faz com que os cálculos de eólica marinha sejam um dos mais baratos do mundo”, afirmou.
O ministro ainda falou sobre o programa Recicla Mais, que irá gerar créditos de reciclagem, sobre o fechamento de mais de 600 lixões nos últimos três anos e sobre o cenário internacional de preservação do meio ambiente, no qual o Brasil pode emergir como um fornecedor de energia limpa.
Assista, na íntegra, o programa A Voz do Brasil:
Edição: Aline Leal
Fonte: EBC Geral


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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