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Projeto Astrominas tem inscrições abertas até o dia 29 próximo
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Até o dia 29 próximo estarão abertas as inscrições para o projeto Astrominas 2022, da Universidade de São Paulo (USP). Serão oferecidas 400 vagas para garotas de 14 a 17 anos. As vagas serão distribuídas proporcionalmente, sendo 20% para estudantes de grupos pretos, pardos e indígenas, 60% para alunas de escolas públicas e 20% para escolas privadas. 

As atividades serão gratuitas, de segunda a sexta-feira, com duração média de três horas por dia. O total de vagas oferecidas poderá ser ampliado até a data do sorteio, de acordo com a organização do curso.
A edição do Astrominas será realizada exclusivamente em formato online, do dia 2 a 22 de julho. O curso abordará questões de Astronomia, Ciências Atmosféricas, Geofísica, Geociências, Física, Oceanografia, Astrobiologia, Matemática e Ciências Humanas relacionadas a gênero.
Os conteúdos foram elaborados por mais de 60 cientistas parceiras do projeto. As participantes confirmadas serão distribuídas em grupos de discussão no WhatsApp liderados por mentoras, que poderão ser estudantes de graduação, pós-graduação e cientistas.
O objetivo das idealizadoras do curso, mulheres do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG/USP) e outros institutos da área de exatas da Universidade de São Paulo, é mostrar que as meninas também podem trabalhar e desenvolver projetos dentro das ciências exatas. Quem realizar todas as atividades obrigatórias receberá um certificado digital ao fim do curso, que terá uma carga horária de 45 horas.
A seleção ocorrerá por meio de sorteio no dia 11 de junho e a lista de sorteadas será divulgada no site do projeto, no qual também pode ser acessado o regulamento.
O projeto Astrominas é coordenado pela professora Elysandra Figueredo Cypriano. A ideia surgiu de pesquisadoras do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, que queriam atrair mais jovens para a universidade. A comissão organizadora conta também com a participação da professora Lilian Maria Soja e das alunas de graduação Daniele Honorato, Ivanice Avolio Morgado, Marina Izabela e Pâmela Querido.
Para mais informações e inscrições basta acessar o site. https://sites.usp.br/astrominas/astrominas-2022/ .
Edição: Kleber Sampaio
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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