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Rio interditará trânsito para desfile das escolas de samba

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As interdições e desvios no trânsito da região central e em Campinhos, na zona norte do Rio de Janeiro, para o desfile das escolas de samba, começam hoje (19). A folia foi transferida de fevereiro para abril por causa da pandemia de covid-19.

Os desfiles na Marquês de Sapucaí começam amanhã (20) às 21h, com sete escolas da Série Ouro, também chamada de Grupo de Acesso. Na quinta-feira (21), passam pela passarela do samba outras oito escolas desse grupo.

A partir das 20h de hoje terão início as interdições na Avenida Brasil e, às 22h, na região portuária, onde fica a Cidade do Samba. O trânsito no entorno da Rodoviária Novo Rio pode ser impactado. À meia-noite de hoje será fechada a pista central da Avenida Presidente Vargas, onde as escolas se preparam para o desfile. Com isso, pode haver repercussão também no trânsito da Praça da Bandeira.

Também serão bloqueadas vias importantes da cidade, como o Túnel Rio 450, a Via Binário do Porto, Avenida Venezuela, afetando os acessos via Praça Mauá e Rua Camerino; e Avenida Rodrigues Alves e alça de descida do Gasômetro, dificultando o uso do Túnel Marcello Alencar.

Teletrabalho

A prefeitura do Rio recomenda que, na sexta-feira (22), dia útil em que ocorrem os primeiros desfiles do Grupo Especial, empresas situadas no centro da cidade, Região Portuária, Cidade Nova e Estácio adotem o regime de teletrabalho ou os funcionários se desloquem usando apenas o transporte coletivo. No sábado (23), os bloqueios serão mantidos – em razão do feriado de São Jorge – para o segundo dia de desfile do Grupo Especial.

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No domingo (24), algumas vias da região central serão liberadas a partir das 9h, mas os bloqueios principais serão mantidos devido ao desfile das escolas mirins. A previsão é que todas as interdições sejam liberadas a partir das 2h da madrugada de segunda-feira.

Os agentes irão trabalhar para garantir a fluidez do trânsito e coibir estacionamentos irregulares. O esquema especial conta com 260 operadores de trânsito, 19 reboques, 29 motocicletas, 30 veículos operacionais e 11 painéis de mensagens.

Quem for ao Sambódromo também deve optar pelo transporte coletivo, de preferência Metrô, trem, VLT ou barca. O Metrô irá circular 24h a partir das 5h de amanhã até as 23h de domingo, com extensão para embarque nas estações Central e Praça Onze até meia-noite.

Os espectadores com ingresso para o lado ímpar do Sambódromo ou que vão ao Terreirão do Samba, bem como os componentes das escolas de samba que se concentram perto do edifício Balança Mas Não Cai, devem desembarcar na estação Central. Para o lado par do Sambódromo e para a concentração ao lado do edifício dos Correios, recomenda-se para o desembarque a Praça Onze.

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Intendente Magalhães

As escolas de samba da Superliga Carnavalesca do Brasil desfilam na Estrada Intendente Magalhães, em Campinhos, na zona norte do Rio, onde irão se apresentar também os blocos de enredo da Federação dos Blocos Carnavalescos. Os blocos desfilam amanhã (20) a partir das 20h.

Na quinta-feira (21) se apresentam as escolas do Grupo de Avaliação e as escolas da Série Bronze desfilam na sexta-feira (22). As agremiações da Série Prata se dividem entre sexta-feira e sábado da próxima semana, dias 29 e 30. No domingo, 1º de maio, desfilam as escolas da Liga Independente Verdadeiras Raízes das Escolas de Samba (Liga Livres).

As interdições nas vias da região acontecerão nos dias 20, 21 e 22 das 16h às 5h; no dia 29, das 21h às 06h; dia 30, das 18h às 6h, e, no dia 1º, das 14h à meia-noite.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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