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Semana Nacional de Museus tem programação variada até domingo

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Até domingo (21), 1.100 instituições culturais e educativas em todo o Brasil participam da 21ª Semana Nacional de Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). 

Em 2023, o tema escolhido é Museus, Sustentabilidade e Bem-Estar. O objetivo do Ibram é destacar a importância dos museus como espaços que promovem o bem-estar e a sustentabilidade. 

O evento nacional, que começou na segunda-feira (15), tem programadas mais de 3.500 atividades em todas as regiões brasileiras, que vão muito além das visitas guiadas.  

Em entrevista à Rádio Nacional, a diretora substituta do Departamento de Difusão, Fomento e Economia dos Museus do Ibram, Adna Teixeira, destacou a variedade das atrações. “A programação é extensa e diversificada. Além dos museus, há instituições participantes que trabalham a memória, a sustentabilidade. Há oficinas para crianças e bordadeiras, além de apresentações musicais e teatrais. Fica difícil escolher uma só.”

Nesta sexta-feira (19), a arquiteta Maria Gomes de Pernambuco, em visita à capital federal, foi conferir a exposição do fotógrafo carioca Walter Firmo no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) . A mostra de mais de 260 fotografias, intitulada No Verbo do Silêncio a Síntese do Grito, faz parte da programação da 21ª Semana Nacional de Museus.

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Para Maria, ver artes contribui para o processo criativo dela, do exercício profissional. “Eu acho que é bom para desafogar a gente um pouco da correria do dia a dia. Faz a gente ficar com a mente mais aberta. Principalmente para mim, que trabalho com a criatividade, é ótimo porque aumenta a minha gama de repertórios para fazer meus projetos. Por isso, estou lendo tudo com bastante cautela, vendo tudo bem direitinho, porque acho muito interessante.” 

O atendente cultural Erasmo Ferreira dos Santos passou por treinamento no CCBB de Brasília para atender os visitantes da exposição de Walter Firmo. Nas semanas de trabalho, Erasmo estabeleceu conexão familiar com algumas imagens que o fizeram valorizar a ancestralidade negra. Ele diz que gosta de ver a reação do público às centenas de imagens de Walter Firmo. “As pessoas acham incrível a retratação sobre algumas religiões, algumas fotos sobre a relevância do povo negro, sobre os escravos e até tiram algumas dúvidas referentes à exposição conosco.”

A reportagem da Agência Brasil visitou ainda, no jardim do CCBB Brasília, duas exposições que estão na programação da Semana de Museus. A primeira é a A Invenção da Cor: Magic Square, obra inédita do artista visual Hélio Oiticica. Um labirinto com paredes altas de concreto, construídas ao ar livre e pintadas com cores fortes. 

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Ao lado, a obra de Amilcar de Castro Neoconcreto sob o Céu de Brasília, em que o artista oferece ao público um espaço com peças obras tridimensionais, na cor de ferrugem, para contemplação e debate sobre os espaços urbanos da capital federal. 

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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