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Sobe para 19 total de feridos em acidente, no Rio, envolvendo trem

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O choque entre um trem de passageiros e um ônibus deixou 19 pessoas feridas no fim da madrugada desta terça-feira (18), em Japeri, região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo a Supervia, concessionária que opera o serviço de trens no estado, por volta das 4h35 o ônibus avançou o sinal em uma passagem de nível e foi atingido pelo trem. 

A Supervia divulgou um vídeo em que mostra o momento do acidente. É possível perceber que um sinal sonoro alerta para a passagem do trem, que se aproxima buzinando. A imagem mostra os passageiros do trem saindo dos vagões depois do choque.  

O Corpo de Bombeiros informou que socorreu quatro pessoas. Duas foram levadas para o Hospital Municipal São Francisco Xavier, em Itaguaí, e outras duas para o Hospital Geral de Nova Iguaçu. Itaguaí e Nova Iguaçu ficam, assim como Japeri, na Baixada Fluminense. A prefeitura de Japeri, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), informou que recebeu no Hospital Municipal de Japeri 15 pacientes. Dez foram liberados ainda pela manhã.

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Circulação de trens é suspensa

A circulação de trens no ramal teve de ser suspensa. Em nota, a Supervia informou que a passagem de nível estava regular, com sinalizador e sinais sonoros e visuais, conforme exigências da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

“De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (Lei Federal nº 9503/97), os trens têm preferência de passagem em relação aos demais veículos. Buscar sinais de aproximação dos trens é uma conduta prudente e necessária que deve ser adotada por todos ao atravessar a linha férrea”, disse a concessionária em nota.

Acrescentou que “os trens são grandes e pesados e, por isso, não conseguem parar imediatamente após o acionamento da frenagem. A uma velocidade de 80km/h, por exemplo, depois de acionada a frenagem de emergência, o trem percorre aproximadamente 290 metros até parar completamente”.

A Transportes Blanco, empresa do ônibus envolvido no acidente, informou que colabora com a investigação da polícia que indicará as causas do acidente. A empresa também abriu um procedimento interno para apurar a conduta do seu motorista, uma vez que mantém treinamentos regulares a seus profissionais.

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A Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) abriu boletim de ocorrência para apurar as circunstâncias do acidente. “Uma equipe de fiscalização foi para o local do abalroamento. Meios, sistemas e equipamentos serão analisados pelos técnicos da agência reguladora, como o funcionamento da sinalização luminosa e sonora”, disse em nota. 

Matéria ampliada às 10h23 para inclusão dos dois últimos parágrafos. Matéria alterada às 12h05 para atualização no número de vítimas e inserção detalhada do posicionamento do Corpo de Bombeiros.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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