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SP: Rodovia Mogi-Bertioga é totalmente liberada para veículos
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A circulação de veículos na Rodovia Mogi-Bertioga (SP-098) foi totalmente liberada no fim da tarde desta terça-feira (7). O tráfego estava interrompido na via desde o último dia 19, quando as pistas foram atingidas, na altura de Biritiba Mirim, por deslizamentos de terra durante as fortes chuvas que devastaram o litoral norte do estado de São Paulo e deixaram, ao menos, 65 mortos.
De acordo com o governo do estado, a liberação do tráfego ocorre cerca de um mês e meio antes da previsão inicial, que era de 60 dias de obras.
“A liberação antecipada desse trecho da rodovia foi possível graças ao empenho das equipes do DER [Departamento de Estradas de Rodagem], que trabalharam intensamente nas obras de recuperação do pavimento danificado. Além disso, os trabalhos continuam para concluir, por exemplo, a construção do muro de contenção e a limpeza de detritos, sempre visando à segurança viária dos usuários”, disse a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo, Natália Resende.
Segundo o governo estadual, as obras totais do projeto de recuperação da via devem ser concluídas em até 180 dias. O investimento previsto é de R$ 9,4 milhões para melhorias das galerias pluviais existentes, implantação de novo sistema de drenagem, construção de muro de arrimo e reforço do muro existente.
Mortes
O governo paulista informou que, até o momento, 65 óbitos foram confirmados na região, em razão das chuvas: 64 em São Sebastião e um em Ubatuba. Já foram identificados e liberados para sepultamento 57 corpos, dos quais, 21 de homens adultos, 17 de mulheres adultas e 19 de crianças.
A Secretaria de Estado da Saúde informou que quatro pessoas ainda estão internadas no Hospital Regional do Litoral Norte, em Caraguatatuba. O estado de saúde delas é estável. Já receberam alta hospitalar 19 pacientes e cinco foram transferidos para outras unidades.
Edição: Nádia Franco
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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