JURÍDICO
Comissão de Direito Urbanístico irá promover congresso nacional em agosto
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O 1º Encontro de Presidentes de Comissões de Direito Urbanístico foi realizado na quinta e sexta-feira, 2 e 3 de março, na sede da OAB Nacional, em Brasília. Durante a atividade, foram encaminhadas as propostas para o 2º Congresso Brasileiro de Direito Urbanístico, previsto para o final de agosto, que contará com painéis de discussão e a apresentação de artigos científicos sobre o tema.
O objetivo, segundo a presidente da Comissão Especial de Direito Urbanístico da OAB Nacional, Daniela Campos Libório, é fornecer subsídios para ampliar o conhecimento e as discussões sobre o assunto. “A partir dos artigos recebidos, vamos produzir um ebook que será lançado na Conferência Nacional da Advocacia, em novembro”, relata.
Para organizar o congresso, que será virtual, a Comissão foi dividida em quatro grupos: metodologia científica (que fará a organização dos temas a serem tratados), ebook (cuidará da organização do livro digital), organização (responsável pelo evento em si) e comunicação e mídia (ficará a cargo da divulgação do evento).
Outros temas
Na abertura do Encontro, na quinta-feira (2/3), representantes das comissões de Direito Urbanístico das seccionais apresentaram os principais pontos de atenção em cada região, que demandam maior espaço de debate. Entre eles, estão regularização fundiária urbana, desocupação dos centros históricos, a própria consolidação e delimitação do campo e o fato da comunicação jurídica ainda não ter expertise sobre o tema.
“Eu considero esse momento memorável. Em razão não só de fazer com que dentro do Sistema OAB a pauta do direito urbanístico e o fortalecimento desse ramo de Direito Público começa a se fazer presente”, disse. Além disso, ela ressaltou a grande relevância de pensar a temática da cidades no contexto atual, “seja infelizmente pelas tragédias que têm se apresentado no ambiente urbano, seja pela recriação do Ministério das Cidades, que traz para a pauta do dia na gestão pública nacional essa matéria”.
Já na tarde desta sexta-feira (3/3), a discussão foi centrada em fortalecer a comunicação e as operações das comissões regionais, com troca de informações sobre as peculiaridades de cada estado. “Vamos fomentar essa troca de experiências por meio de eventos, debates e de outras produções que envolvam a classe e expandam o conhecimento sobre direito urbanístico”, afirma a presidente da Comissão.
Fonte: OAB Nacional


JURÍDICO
CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri
A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.
O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.
Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.
As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.
Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.
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