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Câmara Mirim 2024 recebe inscrições de estudantes até o fim do mês

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A Câmara dos Deputados abriu o prazo para estudantes do 5º ao 9º anos do ensino fundamental se inscreverem no Câmara Mirim 2024 – programa de educação política que simula o processo legislativo.

Até o dia 30 de junho, alunos de escolas públicas e privadas interessados em participar devem preencher o formulário e enviar um projeto de lei de sua autoria. Os autores das três melhores propostas virão a Brasília nos dias 24 e 25 de outubro. Eles vão defender suas propostas como parlamentares de verdade, diante de outros estudantes, selecionados pelos professores que participarão da edição do programa.

Apadrinhamento
As propostas apresentadas pelos alunos podem ser adotadas por deputados e passar a tramitar normalmente na Câmara. Foi o que aconteceu quando o deputado Carlos Chiodini (MDB-SC) apadrinhou a sugestão do deputado mirim Davi Vitório (Vieirópolis-PB) de criar o Abril Vermelho, mês dedicado a ações de conscientização e prevenção à hipertensão arterial.

O projeto ganhou o número 3881/21 e aguarda votação na Comissão de Constituição e Justiça.

Educadores
Os professores interessados também já podem ser inscrever para participar da edição deste ano. Eles devem atuar em turmas do 5º ao 9º ano, de escolas públicas ou particulares. Também podem participar educadores vinculados às Câmaras Mirins Municipais.

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Para se inscrever, o educador deve enviar uma redação sobre “O futuro da educação para a democracia: que Brasil queremos, e o que precisamos fazer para chegarmos lá?”.

Os textos devem ser enviados até 28 de abril para o endereço camaramirim@camara.leg.br. O resultado será divulgado até 6 de maio.

Serão selecionados cinco educadores que nunca participaram do Câmara Mirim e cinco educadores parceiros (que já participaram de edições anteriores). Cada professor poderá trazer uma turma de 25 alunos.

Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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