POLITÍCA NACIONAL
Novo Código de Processo Penal é uma das prioridades do MDB em 2022
POLITÍCA NACIONAL

A aprovação de um novo Código de Processo Penal, da não cobrança de ICMS sobre custo adicional de energia e de regras para o combate de notícias falsas estão entre as prioridades do MDB neste ano.
Na avaliação do 1º vice-líder do partido, deputado Hildo Rocha (MDB-MA), a Câmara dos Deputados ficou devendo a aprovação dessas matérias em 2021.
Em relação ao novo Código de Processo Penal (PL 8045/10), Hildo Rocha lembra que se trata de uma proposta já aprovada pelo Senado Federal em 2010 e, que desde então, aguarda análise dos deputados.
“Esse projeto de lei moderniza o Código de Processo Penal, além de facilitar o acesso a provas criminais. Também agiliza os processos penais, que estão aí passando dois, três, quatro anos para serem concluídos”, explica o vice-líder. “Precisamos aprovar neste ano ainda de 2022, para que vá à sanção presidencial.”
Bandeiras vermelha e amarela
Hildo Rocha defende ainda a proposta (PLP 62/15) que pretende impedir a incidência do ICMS sobre os adicionais cobrados dos consumidores na fatura de energia elétrica por conta das bandeiras tarifárias amarela e vermelha.
“O consumidor paga duas vezes: pelo aumento da energia e pelo aumento do ICMS. Então, por esse projeto, a pessoa paga a bandeira vermelha e a amarela, mas o ICMS equivale a período normal, para que não haja injustiça contra o consumidor”, esclarece o parlamentar.
Fake news
O terceiro projeto prioritário para o MDB – PL 2630/20 – traz propostas de combate às notícias falsas. Hildo Rocha lembra que o texto já foi aprovado no Senado.
“Nós precisamos aprovar o projeto, para garantir a liberdade de expressão e também garantir que o povo brasileiro possa ter informações corretas, e não informações mentirosas.”
Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Roberto Seabra


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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