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POLITÍCA NACIONAL

Projeto abre crédito de R$ 42 milhões para aeroportos, rodovias e transporte aquaviário

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POLITÍCA NACIONAL

Prefeitura Municipal de Dourados
Fachada de um prédio baixo onde se lê em letras azuis: Aeroporto de Dourados
Aeroporto de Dourados (MS) será um dos beneficiados com o crédito extra

O Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 24/22 abre crédito suplementar de R$ 88,9 milhões para remanejar dotações de oito órgãos federais diferentes. A maior parte dos recursos vai beneficiar o Ministério da Infraestrutura, com R$ 42,6 milhões para obras em aeroportos, o controle de tráfego nas rodovias federais e serviços administrativos da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Os recursos serão distribuídos conforme a seguir:

  • R$ 25 milhões ao Fundo Nacional de Aviação Civil, para realização de obras nos aeroportos de Caçador (SC), Dourados (MS), Itacoatiara (AM), Coari (AM) e Alcântara (MA);
  • R$ 17,8 milhões ao Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), para manutenção de máquinas e equipamentos que não podem ser desligados, bem como a prestação de serviços necessários à manutenção das dependências da unidade, tendo em vista a suspensão do processo de liquidação da companhia pelo Tribunal de Contas da União (TCU);
  • R$ 17 milhões ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), para instalação, operação e manutenção de equipamentos eletrônicos de controle de tráfego nas rodovias federais;
  • R$ 10,3 milhões ao Ministério do Turismo, para fortalecimento das ações de desenvolvimento do turismo nos municípios brasileiros, mediante a adequação e expansão da infraestrutura possibilitando a melhoria da qualidade das atividades, dos serviços e produtos oferecidos aos turistas no período pós-pandemia;
  • R$ 9,2 milhões à Advocacia-Geral da União, para atendimento de contratações com tecnologia da informação, desenvolvimento de software, segurança tecnológica, internet e telefonia;
  • R$ 5,6 milhões ao Ministério das Comunicações, para o desenvolvimento de estudos para definir o próximo padrão tecnológico de televisão, a chamada TV 3.0, e a expansão da infraestrutura de comunicações na região Amazônica por meio da implantação de rede de fibra óptica majoritariamente subfluvial, no Projeto Norte Conectado;
  • R$ 3,2 milhões ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com o objetivo de realizar levantamento de solos e zoneamento edafoclimático (relativo ao solo e clima) de culturas exploradas pela agricultura familiar;
  • R$ 540 mil à Antaq, para contratação de empresa para execução de serviços administrativos;
  • R$ 171 mil ao Ministério da Economia, para atividades de cooperação econômica junto à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE);
  • R$ 78,4 mil ao Ministério da Defesa, para atualizações relativas à base tecnológica de desenvolvimento e da customização de rotinas absorvidas do sistema Apolo, tendo em vista o Plano de Projeto de Desenvolvimento do Sistema de Geoinformação de Defesa (SisGeodef).
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Tramitação
O projeto será analisado pela Comissão Mista de Orçamento antes de seguir para votação no Plenário do Congresso Nacional.

Reportagem – Francisco Brandão
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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