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Menos incidente e mais letal, câncer cerebral representa cerca de 2% do total de cânceres

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Dentre todos os tipos de cânceres, é um dos menos incidentes entre a população e mais letal. É dessa forma que é descrito o câncer cerebral, em foco neste mês por conta da campanha “Maio Cinza”, que visa alertar a população sobre os sintomas da doença que é silenciosa e acaba sendo descoberta, muitas vezes, por acidente quando o paciente está averiguando outras enfermidades.

Gabriel Batistella, médico neurologista da Clínica Oncolog, afirma que o câncer cerebral corresponde a apenas 2% do total de cânceres. Desse número, cerca de 30% ocorre via metástase, sendo assim descoberto já em estágio avançado. Por ser tão letal e de difícil detecção, o especialista pondera a necessidade de que a indústria farmacêutica invista em estudos e drogas que consigam tratar a doença.

“Não podemos ignorar que boa parte veio a partir de um câncer que começou em uma mama ou próstata, por exemplo. Trata-se de um tipo que costuma ser devastador. Mas com a conscientização, conseguimos unir forças políticas para exigir das empresas farmacêuticas mais estudos e novas drogas para tratamento do câncer cerebral, que não é tão comum, mas muito letal”, diz Batistella.

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O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que para o próximo triênio (2023 a 2025), serão diagnosticados cerca de 11.490 novos casos de cânceres cerebrais.
Em termos de sintomas, Gabriel Batistella orienta que sejam observados comportamentos neurológicos estranhos, como a perda de movimentos de braços ou pernas, dores de cabeça constantes e que mudaram de área nos últimos meses.

“Convulsões e crises epilépticas também são alertas. Somente é possível rastrear o câncer cerebral em casos de síndromes genéticas, hoje não temos um protocolo com foco na prevenção. Então, por isso muitas vezes recebemos pacientes que fizeram uma tomografia por desconfiança de outras doenças e acabam encontrando um tumor já em estado avançado”, pondera o médico.

O especialista da Oncolog também alerta que os cânceres no cérebro costumam ser o segundo principal tumor em crianças, perdendo apenas para leucemias. Nestes casos, ele explica que houve avanços em diversas áreas de estudos clínicos. “Conseguimos identificar aquelas que terão prognósticos melhores e segurar uma quimioterapia ou radioterapia mais pesada em alguns cenários”, considera.

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MATO GROSSO

Hospital Central terá ala pediátrica para atendimento de casos de alta complexidade

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Na unidade, estão previstos 51 leitos clínicos, 18 leitos de Cuidados Intensivos, 30 leitos de Terapia Intensiva na especialidade da pediatria

O Hospital Central, unidade que é construída pelo Governo de Mato Grosso em Cuiabá, terá uma ala pediátrica destinada ao atendimento de casos de alta complexidade em saúde. Na unidade, estão previstos 51 leitos clínicos, 18 leitos de Cuidados Intensivos, 30 leitos de Terapia Intensiva e quatro leitos de observação para a Urgência e Emergência na especialidade da pediatria.

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, destaca que a obra do Hospital Central já está 95% concluída.

“O Hospital Central é um sonho que ficou adormecido por 34 anos em Mato Grosso. A gestão do governador Mauro Mendes aprimorou e ampliou o projeto deste hospital e, hoje, a nossa população pode sonhar com algo maior, que está muito próximo de se tornar realidade. Essa unidade contará com leitos pediátricos para casos de alta complexidade e possibilitará a realização de procedimentos que ainda precisam ser feitos fora do estado, devido ao grau de complexidade”, explica.

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A estrutura do Hospital Central, que ficou 34 anos abandonada, será dedicada às demandas de alta complexidade em saúde e recebe investimentos de R$ 221,8 milhões em obras. A previsão de término da obra é para 2024. A unidade deve entrar em funcionamento em 2025.

O secretário adjunto de Gestão Hospitalar da SES, Oberdan Lira, destaca que o Hospital Central atuará como uma unidade de referência para a pediatria em Mato Grosso. Pacientes que serão atendidos pela unidade serão transferidos de outros hospitais para o atendimento.

“Todos os pacientes que irão para o Hospital Central serão transferidos por outros hospitais por meio da regulação. No centro cirúrgico, teremos inovação tecnológica e equipamentos modernos, para que possamos garantir o melhor tratamento e a melhor forma de recuperar esse paciente, além de ofertar especialidades de alta complexidade, como neurocirurgia e cardiologia pediátrica”, destacou.

Dentre as demais especialidades previstas para o hospital, também estão cardiologia, neurologia, vascular, ortopedia, otorrinolaringologia, urologia, ginecologia, infectologia e cirurgia geral. A unidade terá capacidade total para oferecer 1.990 internações, 652 cirurgias, 3.000 consultas especializadas e 1.400 exames por mês.

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O novo projeto prevê o total de 60 leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 230 leitos de enfermaria. Além disso, a unidade de alta complexidade vai dispor um total de 290 leitos voltados para o atendimento de toda a população mato-grossense.

A secretária-adjunta de Obras da SES, Mayara Galvão, destaca que a fase final da obra é a etapa que demanda mais tempo devido à complexidade na execução dos acabamentos e instalação de equipamentos.

“Essa é uma obra de grandíssimo porte e a fase mais trabalhosa já passou. Porém, a etapa final, que é de acabamentos e instalação de equipamentos, demanda mais tempo para a sua perfeita execução, sobretudo quando há um padrão de excelência a ser seguido. As equipes de obras da SES trabalham intensamente para entregar esse importante hospital à população do estado”, finaliza.

 

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