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Sebrae Minas desenvolve ações para melhorar qualidade do café
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Líder na produção mundial de café, com registro de 53,3 milhões de sacas de 60 quilos (kg) do grão na safra de 2022, o Brasil tem no estado de Minas Gerais seu maior produtor, respondendo por mais da metade (52%) da produção nacional, com 28,3 milhões de sacas no ano passado.
Neste domingo (1º), é celebrado o Dia Internacional do Café. A data foi instituída pela Organização Internacional do Café (OIC) para homenagear a cadeia produtiva do grão em todo mundo.
O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Minas Gerais (Sebrae Minas) desenvolve há mais de 20 anos ações voltadas para a melhoria da qualidade do café e valorização do trabalho dos cafeicultores no estado. O presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva, lembra que o estado tem muitas origens de café reconhecidas e valorizadas pelos consumidores de todas as partes do mundo.
“Sempre em parceria com cafeicultores e lideranças, temos desenvolvido um importante trabalho para tornar as origens produtoras cada vez mais conectadas às exigências e necessidades do mercado, por meio de uma produção mais sustentável e representativa”, afirma.
Os projetos e ações são voltados para a valorização da identidade e origem dos territórios, capacitação gerencial e acesso a novos mercados. Entre essas iniciativas, destaca-se o Educampo. Essa é uma plataforma que conecta produtores, consultores especialistas em gestão e empresas parceiras, que, por meio de geração de inteligência, cria oportunidades e constrói capacidades para promover o desenvolvimento contínuo de toda cadeia do café.
Marcelo Silva explicou que o Educampo foi criado a partir de um diagnóstico que apontava a deficiência em gestão como um dos principais desafios no campo. Hoje, com 26 anos de atuação, a iniciativa é referência no mercado. “Não somente pela eficiência nos resultados técnicos e econômicos das propriedades atendidas, mas também por se basear em tecnologias, compartilhamento de informações e em uma base de dados sólida e consistente”, destaca Silva.
Segundo o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, o Educampo está alinhado a todos pilares da sustentabilidade. Os resultados demonstram a importância da plataforma para impulsionar práticas voltadas para a preservação do meio ambiente, responsabilidade social e transparência empresarial. Segundo Silva, os impactos gerados pela plataforma ultrapassam a ótica gerencial e demonstram que a eficiência do negócio café, em longo prazo, está relacionada diretamente ao desenvolvimento de aspectos sociais, ambientais e de governança.
Valorização
O Sebrae Minas também tem trabalhado na estruturação e valorização das origens de café, apoiando produtores e a governança estabelecida nas regiões. Isso ocorreu nas regiões do Cerrado Mineiro, Matas de Minas, Mantiqueira de Minas, Chapada de Minas e Região Vulcânica, Sudoeste de Minas e Canastra. Todas participam de projetos do Sebrae Minas e estão implantando ações planejadas, entre as quais a estratégia da marca território e a solicitação do reconhecimento da Indicação Geográfica (IG) nas modalidades Denominação de Origem (DO) ou Indicação de Procedência (IP), pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
Marcelo Silva sustentou a importância do selo de Indicação Geográfica porque reconhece a autenticidade dos cafés produzidos em determinada região, valoriza a cultura e a tradição local, além de impulsionar o desenvolvimento econômico do território, fortalecer a reputação regional e criar mais um diferencial competitivo para o mercado.
Semana
O Sebrae Minas é um dos realizadores da Semana Internacional do Café (SIC), considerado um dos maiores eventos mundiais do setor, que aproxima elos da cadeia produtiva e gera oportunidades de acesso aos mercados nacional e internacional. A SIC será realizada no período de 8 a 10 de novembro, no Expominas, em Belo Horizonte, e prevê, em sua programação, a realização de palestras, cursos, workshops, competições, provas de café e apresentações de lançamentos de produtos e novas tendências de consumo da bebida.
Agroindústrias
Muitos cafés das principais regiões produtoras do estado também participam do projeto Origem Minas, criado em 2012 pelo Sebrae Minas, em parceria com o Sistema Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais). A iniciativa prepara pequenos produtores e agroindústrias mineiras para conceberem os melhores produtos do mercado, preservando seu maior diferencial, que é a “mineiridade”. Do mesmo modo, o apoio dado em feiras e eventos estimula as vendas diretas dos participantes do Origem Minas e criam uma aproximação das agroindústrias do café com o varejo, estimulando futuras negociações.
Para atender à demanda crescente por informações sobre o mercado de café, o Sebrae Minas elaborou diversos e-books (livros digitais) que orientam empreendedores interessados em tornar o café o protagonista de seus negócios. Os conteúdos estão disponíveis gratuitamente no Sebrae Play. Entre eles podem ser citados Um Olhar para a Cafeicultura e suas Tendências, Cafeterias de Terceira Onda, Torrefadoras de Cafés Especiais e Café como Oportunidade de Negócios.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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