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Presidente do TCE cita renúncia de R$ 10,8 bilhões e quer prestação de contas das empresas beneficiadas

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Durante análise das contas do Governo do Estado de 2023, Sérgio Ricardo destacou que o valor foi praticamente o mesmo do investido em Saúde, Educação e Segurança.

O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, quer uma prestação de contas das empresas beneficiadas com renúncia fiscal que ultrapassou os R$ 10,8 bilhões em 2023. Durante análise das contais anuais do Governo do Estado, em sessão extraordinária nesta quinta-feira (29), o presidente destacou que o valor da renúncia foi praticamente o mesmo do investido em Saúde, Educação e Segurança Pública, as três áreas que mais precisam de recursos.

Sérgio Ricardo pontuou que o orçamento da Saúde no ano passado foi de R$ 3,8 bilhões, da Educação de R$ 5,8 bilhões e da Segurança de R$ 4,2 bilhões, um total de R$ 13,8 bilhões. “As renúncias estão tecnicamente empatadas com todo investimento colocado nessas três secretarias que mais precisam de receita. Saltaram de R$ 3,4 bilhões em 2019 para R$ 10,8 bilhões no ano passado. Se somarmos apenas quatro tradings e outras duas empresas, temos um total de R$ 3,6 bilhões em incentivos fiscais, essa meia dúzia de empresas levou de renúncia o mesmo que a Saúde. Mas se eu perguntar na Saúde o que foi feito com os recursos, vai ter um relatório. Então, sugiro que essas empresas apresentem um relatório mostrando o que fizeram para Mato Grosso.”

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Ao salientar sua defesa pelo fim das desigualdades do estado, o presidente pontuou que não há outro caminho para isso do que se criar alternativas, oportunidades e qualificação para quem vive naquele município desigual e, nesse contexto, destacou a relevância dos incentivos. “Eu sou a favor dos incentivos, que são importantes para que os municípios se desenvolvam. O Estado não pode jamais parar de dar incentivos e promover renúncias, mas é necessário a demonstração dos resultados que as empresas beneficiadas devolvem para Mato Grosso, a concessão de incentivos para outras empresas e a motivação para que se instalem onde estão os municípios que mais precisam.”

O presidente também questionou o valor da Dívida Ativa, que em 2019 era de R$ 53 bilhões e agora é de R$ 87 bilhões. “O Estado arrecadou menos de 1%. Então, que dívida é essa? É de verdade? O Estado não consegue cobrar? Então, essas são apenas reflexões para contribuir para que o estado seja cada vez melhor, se desenvolva cada vez mais igual.”

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Na ocasião, Sérgio Ricardo lembrou ainda que, em junho, o Tribunal de Contas já havia instaurado auditoria especial para avaliar a eficácia, eficiência, efetividade e transparência da política de incentivos fiscais estaduais e da gestão da dívida ativa estadual, referente aos últimos cinco anos. “Esse trabalho resultará na otimização dos recursos. Estamos usando nosso potencial técnico para garantir mais eficiência, transparência, gerar emprego e reduzir essas desigualdades”, concluiu.

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A segunda vítima do ciclone extratropical do RS é um homem de 43 anos que foi encontrado em uma área alagadiça, segurando uma carteira de trabalho, conforme o boletim de ocorrência registrado nesta sexta-feira (14), pela Polícia Civil de Lajeado, no Vale do Taquari.

A vítima foi identificada como Ronildo Pereira Xavier. A Defesa Civil afirma que o corpo passa por necropsia, mas já foi contabilizado como vítima do ciclone. No dia anterior, a queda de uma árvore sobre uma casa em Rio Grande, no Sul do RS, causou a morte de Danilo Francisco Porciuncula da Silva, de 68 anos.

Segundo o relato dos agentes que atenderam a ocorrência, o corpo de Ronildo foi encontrado debruçado sobre um muro na ponte do Arroio Saraquá, segurando uma carteira de trabalho. Próximo ao local, a polícia localizou um saco, onde estava o corpo de um cão.

A ocorrência informa ainda que pela situação do corpo, concluiu-se que ele ficou totalmente submerso sob a enchente que atingiu o arroio. Ronildo era morador de Gravataí.

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O ciclone causou estragos e transtornos em 63 cidades, conforme a Defesa Civil do estado. Mais de 18 mil pessoas foram afetadas, das quais cerca de 800 permaneciam fora de casa até a última atualização desta reportagem.

Confira os bloqueios totais e parciais em rodovias em todo o estado após passagem do ciclone:

Bloqueios totais

 

  • ERS 494, km 07 em Morro Azul: a ponte que havia no local caiu em junho, bloqueando a rodovia nos dois sentidos. O acesso alternativo ao lado da ponte também está bloqueado devido ao volume de água.
  • VRS 826, km 9,2 em Alto Feliz: a rodovia está bloqueada. O desvio está sendo feito pela ERS-122 e ERS-452 até o município de Feliz e, em seguida, seguir para Alto Feliz.
  • ERS 474, km 3,5 em Santo Antônio da Patrulha: a ponte que havia no local caiu em junho, todavia, o tráfego de veículos no desvio provisório localizado no quilômetro 3,5 da ERS-474, em Santo Antônio da Patrulha, foi liberado no final da tarde desta sexta-feira (14.07). A reconstrução foi concluída pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR).
  • Acesso 9060, km 07 na rodovia de acesso a Caraá em Santo Antônio da Patrulha: a ponte que havia no local caiu em junho, e o desvio de emergência ao lado da estrutura danificada pelas chuvas também está bloqueado.
  • ERS 130, km 29 a 31 em Venâncio Aires: pista submersa.
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Bloqueios parciais

  • ERS 417, km 09 entre Itati e Três Forquilhas: estrada de chão com desmoronamento junto ao leito do rio.
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