JURÍDICO
Comissão avalia perspectivas de atuação diante do novo Marco Legal do Saneamento
JURÍDICO
Na manhã desta terça-feira (6/9), a Comissão Especial de Saneamento do Conselho Federal da OAB se reuniu, de modo telepresencial, para avaliar perspectivas de atuação do colegiado à luz do novo Marco Legal do Saneamento Básico no Brasil (Lei Federal n. 14.026/2020) e da respectiva regulamentação da norma pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
A presidente da comissão, Ariana Garcia, lembrou o destaque que a área do saneamento tem ganhado nos últimos anos. “A ideia é não perder o dinamismo. A militância dos advogados em qualquer área é muito importante para contribuir com o crescimento e o amadurecimento do setor. O marco do saneamento ainda é novo, de modo que estamos sentindo o terreno. A ideia aqui na comissão é abraçar todas as perspectivas, de modo isento, sem constranger a opinião dos demais colegas, de modo democrático e contribuindo com a OAB”, apontou Garcia.
Glaucus Pimenta de Sousa, vice-presidente da comissão, observou que a atual formação do colegiado é a primeira após a efetivação do Marco Legal do Saneamento. “Precisamos fazer com que o saneamento aconteça. O papel da nossa comissão é esse: ajudar a ceifar esse buraco que impede a população menos favorecida de alcançar esse direito”, sintetizou.
Além do marco legal, a comissão também iniciou a análise dos Temas 414 e 565 do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que tratam, respectivamente, da forma de cálculo da tarifa progressiva e da cobrança da tarifa de esgoto mesmo que não sejam contempladas todas as etapas do processo.
Interlocução
Serão abertos fóruns de discussão com legisladores, agentes técnicos de órgãos diretamente ligados à regulamentação do saneamento como órgãos como ANA, Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae), o próprio Congresso Nacional, entre outros. Outra ideia – também no sentido de otimizar a interlocução com a sociedade – é promover a montagem de congressos regionais de debate sobre aspectos do saneamento.
Também participaram da reunião da comissão o secretário Diego Cabrera; os membros Daniel Lyra, Alberto Monteiro, Fabricio Soler, Mateus Casotti e Allyson Mazzarin; e os membros consultores Fabiola Sampaio e Wilma Chequer Bou-Habib.
Fonte: OAB Nacional


JURÍDICO
CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri
A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.
O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.
Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.
As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.
Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.
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