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Audiência discute o papel das universidades e dos institutos federais

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A Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara dos Deputados discute nesta quarta-feira (23) o papel das universidades e dos institutos federais na reconstrução de um projeto nacional de combate às desigualdades. “Há quatro anos, prevendo uma conjuntura de desafios orçamentários e políticos para as universidades brasileiras especificamente, e para a ciência e tecnologia nacional, em geral, foi fundado o Observatório do Conhecimento”, informa a deputada Ana Pimentel (PT-MG), que pediu a realização da audiência.

O objetivo da entidade é monitorar o orçamento destinado à produção científica, defender as instituições que a produzem e articular iniciativas propositivas.

“Após uma conjuntura de sucessivas reduções orçamentárias e questionamento
da importância dos centros científicos do País, faz-se necessário debater qual o papel das universidades e dos institutos federais”, afirma Ana Pimentel.

Foram convidados para o debate, entre outros:
– a diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais da Educação Superior do Ministério da Educação, Tânia Mara Francisco;
– a presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Márcia Abrahão Moura; e
– a presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Maria Leopoldina Veras.

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O requerimento para realizar o debate foi subscrito pelos deputados Soraya Santos (PL-RJ), Raimundo Santos (PSD-PA), Daiana Santos (PCdoB-RS) e Gilvan Maximo (Republicanos-DF).

A audiência será realizada no plenário 13, a partir das 9 horas.

Da Redação/ND

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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