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Envolvidos em roubos e latrocínio em Sapezal são condenados a 115 anos de prisão

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Três homens envolvidos em crimes de roubo e latrocínio ocorridos no ano de 2021 em Sapezal e identificados em investigações da Polícia Civil foram condenados a mais de 115 anos de prisão em sentença proferida pela Justiça na última segunda-feira (13.06).

As investigações da Delegacia de Polícia de Sapezal conduzidas pelo delegado Heberth Hugo Montenegro, identificaram a participação dos suspeitos em três crimes ocorridos no município, sendo dois roubos cometidos contra motoristas de transporte por aplicativo, um deles, Brener Eduardo de Souza Silva, de 27 anos, alvejado pelos criminosos ao perseguir o veículo que foi roubado. O terceiro crime foi cometido contra uma distribuidora de bebidas em Sapezal.

A prisão dos condenados ocorreu durante a Operação Trajeto Seguro, deflagrada pela Polícia Civil em dezembro de 2021, ocasião em que foram cumpridos três mandados de prisão em Sapezal, com apoio da Delegacia de Campo Novo do Parecis. Na mesma operação, outro mandado, de apreensão de um adolescente, foi cumprido pela Delegacia de Nova Olímpia.

Com base nas investigações da Polícia Civil os envolvidos foram denunciados pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso por dois roubos, latrocínio, associação criminosa e corrupção de menores, sendo condenados a penas que totalizam 115 anos de prisão.

Na sentença judicial, Emanuel Ribeiro Borges de Lima foi condenado a 47 anos de prisão, Messias da Silva Santos a 35 anos e Cleidiomar Miranda da Silva a 33 anos. Os três permanecem presos.

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“Foram três crimes grande repercussão em Sapezal e que por meio do trabalho investigativo da Polícia Civil foi possível identificar os envolvidos, culminando agora na condenação dos investigados”, destacou o delegado.

Relembre os casos

Um dos crimes ocorreu no mês de julho, quando a motorista, de 36 anos, recebeu uma solicitação de corrida e se dirigiu ao endereço informado, no bairro Industrial. Chegando ao local, dois suspeitos anunciaram o assalto, a colocaram no porta-malas e assumiram a direção do veículo, um modelo Creta.

A vítima conta que após percorrerem um trajeto, eles a liberaram em uma área próxima a uma fazenda, na direção a Brasnorte, distante 50 quilômetros de Sapezal. Depois de andar a pé por vários quilômetros, a vítima conseguiu pedir socorro.

Latrocínio

O outro roubo ocorreu no mês de agosto, com as mesmas características do ocorrido em julho, conforme a apuração realizada pela equipe da Delegacia de Polícia de Sapezal.

A motorista de 38 anos aceitou uma chamada para o residencial Papagaio e foi abordada pelos criminosos e colocada no porta-malas. De dentro do carro, ela conseguiu passar a localização pelo aplicativo de onde estava e informou a Polícia Militar e seu patrão que havia sido levada pelos criminosos.

Na tentativa de localizar o carro onde estava a vítima, que seguia em direção ao município de Campos de Júlio, Brener, que era gestor do sistema aplicativo na cidade, foi alvejado pelos criminosos e morreu ainda na estrada. A equipe da PM que estava em diligências avistou o carro conduzido por Brener com as luzes de alerta ligadas na estrada e o corpo próximo ao veículo.

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Logo depois, seguranças de uma fazenda nas proximidades informaram que viram duas pessoas saindo de um veículo HB20 sedan. Ao chegar no local informado, os policiais encontraram o veículo vazio e em seguida, a equipe da PM  de Campos de Júlio chegou com a motorista de aplicativo, que conseguiu sair do porta-malas e caminhou em meio à lavoura, até que encontrou com a equipe da PM. A vítima declarou aos policiais que foi abordada por quatro homens armados ao chegar no endereço informado pelo aplicativo e depois de ser rendida, foi colocada no porta-malas e no trajeto, apenas ouviu os barulhos de disparos de arma de fogo.

Roubo a comércio 

O terceiro roubo cometido por um dos autores identificados nas investigações da Polícia Civil ocorreu no início da madrugada de 13 de novembro, em uma distribuidora de bebidas em Sapezal. O proprietário estava fechando o comércio, quando um homem armado o abordou e anunciou o assalto. O criminoso levou a vítima para dentro da distribuidora e pediu a chave da camionete da vítima, que deu dinheiro ao criminoso e pediu calma. Enquanto o assaltante guardava o dinheiro, a vítima entrou e luta corporal com ele e desferiu golpes de faca, o que fez com que o criminoso fugisse do local.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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