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Polícia Civil prende casal de ciganos pelo crime de estelionato

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Um casal de ciganos foi preso em flagrante  pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), na quinta-feira (21.03), no município de Barra do Garças (509 km a leste de Cuiabá), pelo crime de estelionato. Na ação foram apreendidas 12 ferramentas, entre motosserras, roçadeiras e outras peças.

A vítima de 40 anos procurou a Polícia Civil, relatando que após ter caído em um golpe, dois dias antes, foi novamente abordada pelos suspeitos oferecendo nova aquisição de produtos falsificados.

Conforme o comunicante, na tarde de quarta-feira (20), uma pessoa desconhecida havia lhe vendido uma motosserra e uma roçadeira, pelo valor total de R$ 2,8 mil.

O suspeito apresentou notas fiscais de uma empresa, porém em pesquisa na Receita Federal foi verificado que a chave de acesso, que constatava no documento era inexistente.

Ocorre que novamente os suspeitos procuraram a vítima, na tentativa de realizar nova venda. Ocasião em que os policiais civis foram comunicados para apurar os fatos.

Durante diligências foi avistado a mulher, descendo de um automóvel Corolla carregando uma motosserra aparentemente nova. Abordada, ela afirmou que seu marido, o qual estava no interior do carro, era quem estava negociando a ferramenta para possíveis interessados.

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Ao perceber a presença da equipe, o motorista demostrou nervosismo e resistência em desligar e sair de dentro do veículo, onde havia mais três crianças, filhos do casal.

No interior do carro haviam 12 ferramentas, entre motosserras, roçadeiras, algumas peças desmontadas e outras prontas para vendas, além de uma bolsa com ferramentas utilizadas para as montagens, tudo para comercialização.

Diante dos fatos, o casal foi encaminhado até a Derf de Barra do Garças, para esclarecimentos. Em depoimento, o suspeito contou que na abordagem, pensou em ter pisado fundo no acelerador, imaginado que jamais seria pego.

Na vistoria das ferramentas apreendidas, estava anexado em cada equipamento uma nota fiscal com o valor, marca e especificações do produto original.

Conforme apurado pela Polícia Civil, o suspeito integra uma quadrilha de ciganos que age nos vários municípios por onde passa. Eles se dividem e buscam suas vítimas sempre com a mesma abordagem, tentando sensibilizá-las ao ponto de adquirirem produtos de má qualidade pelo preço de originais.

O delegado titular da Derf de Barra do Garças, Nelder Martins, explicou que no momento da prisão em flagrante o criminoso possuía um Corolla ano 2023 e estava com a esposa e três filhos.

Com base no argumento de que está com a família, que eles abordam a vítimas alegando que precisam de dinheiro para alimentarem as crianças. Assim a vítima realiza o pagamento em valor menor, acreditando comprar produto de qualidade com um bom desconto. Mas depois descobre que o produto não funciona como deveria e percebe que caiu em um golpe.

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As investigações apontaram que as notas que são fixadas nas embalagens dos produtos montados para a venda não possuem registro no Portal da Nota Fiscal do Ministério da Fazenda, logo, trata-se de notas falsas que trazem como emissoras as logomarcas de empresas idôneas.

“Os criminosos estão praticando crimes de estelionato, falsificação de documento público, crime ambiental e crime contra a ordem tributária, razões pelas quais o suspeito foi autuado em flagrante delito”, destacou o delegado Nelder Martins.

“É sempre bom deixar o alerta para as pessoas, de que o crime de estelionato somente se consuma porque a vítima vislumbra vantagem no negócio. Ou seja, se o negócio apresentado for muito vantajoso, estando muito abaixo do valor de mercado, há sim um forte indicativo de possível fraude que, certamente, levará o comprador a amargar relevante prejuízo”, alertou o delegado adjunto da Derf, Joaquim Leitão Júnior.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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