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Arraiá do PAN começa na próxima sexta-feira (05) com diversas atrações musicais e comidas típicas
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O Arraiá do Pantanal Shopping começa nesta sexta-feira (05) e segue até domingo (07), em celebração à cultura popular e às tradições rurais brasileiras. O evento contará com diversas atrações musicais e comidas típicas, a partir das 17h.
No primeiro dia da programação, subirão ao palco: Mariana Borealis (forró), Os Federais com a presença do Grupo Batuke Dance (lambadão) e Siriri Elétrico (siriri e cururu). Já no sábado (06), é a vez de Zabumba Beat (forró), Stillus com a presença do Grupo Batuke Dance (lambadão) e Flor Serrana (siriri e cururu). O fechamento, no domingo (07), fica por conta de Mariana Borealis (forró), Thales de Paiva convida Pescuma (forró) e Coração Tradição Franciscano Domingo (siriri e cururu).
A entrada é gratuita e o público poderá desfrutar de outras atividades, como pescaria, espaço kids e áreas pet friendly, permitindo a participação também dos animais de estimação. “As festas juninas conquistaram a preferência popular e nós não poderíamos ficar de fora nesses 20 anos de história do PAN. Nossa ideia é trazer para dentro tudo aquilo que a festa contempla, transformando esse momento em algo especial para nossos clientes, lojistas, colaboradores e a população em geral”, destaca o superintendente do Pantanal Shopping, César Moraes.
Para receber os visitantes, uma estrutura completa, com cenário típico dos festejos juninos, será montada no estacionamento do Pantanal Shopping. A apresentadora oficial da grande festa será a digital influencer e cuiabana Ixpia Dica. Venha vestido a caráter, traga toda a família e celebre a riqueza e diversidade da nossa terra, juntamente com os 20 anos do Pantanal Shopping.
O Pantanal Shopping está localizado na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, nº 3300, bairro Jardim Aclimação. Para mais informações e atualizações, siga nas redes sociais: @pantanalshopping.
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.