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Diego Costa diz que reta final do Botafogo é inadmissível: “Faltou um pouco de humildade”

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— Da nossa parte faltou um pouco de humildade, saber ler o momento de cada jogo, ler o momento que o clube estava vivendo. Deixar o ego de lado para poder conseguir resultados melhores. Que isso sirva de aprendizado para todos que estão aqui porque o futebol cobra — disse.

Diego entrou em campo aos 15 minutos do segundo tempo no lugar de Tiquinho Soares e finalizou uma vez. O camisa 19 recebeu um amarelo por falta cometida em um contra-ataque do Cruzeiro. O atacante do Botafogo não garantiu permanência no elenco para 2024 e manifestou uma certa insatisfação com as oportunidades recebidas.

— Eu não tenho nada a pensar nesse momento. Eu vim com o intuito de poder ajudar, da melhor maneira possível, com a consciência tranquila de que poderia estar aqui e ajudar o grupo. Não foi como eu esperava em termos de oportunidade, de minutagem. Sempre vou ter essa ambição, nunca vou deixar estar de ficar feliz por estar jogando pouco minutos. Mas são opções, o grupo vinha ganhando sempre e é normal — falou.

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O atacante disputou 13 jogos no Brasileirão e foi titular em três oportunidades. O camisa 19 marcou três gols, recebeu seis cartões amarelos e não deu nenhuma assistência na competição.

Botafogo x Cruzeiro – Melhores Momentos

Diego Costa também comentou sobre a responsabilidade do fim de Brasileirão ruim do Botafogo. O atacante apontou que os jogadores são os responsáveis pela atual fase do clube, que liderou boa parte da competição.

— Se existe um culpado aqui, não é a diretoria não são os treinadores e sim nós jogadores. Temos que assumir as responsabilidades, ser homem quando as coisas vão mal, mas também temos que dar parabéns a tudo que foi construído. Fizemos uma campanha brilhante (no 1º turno) — afirmou.

Veja outras declarações de Diego Costa:

Sobre a fase atual do Botafogo: “É um momento que não tem justificativa. Acho que o torcedor tem total razão de estar insatisfeito por essa performance que a gente vem dando nos últimos meses, mas não podemos apagar tudo que esse grupo conquistou durante toda a temporada. Eles fizeram um primeiro turno fora da média”

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Sobre seu futuro e reviravolta no campeonato: “Estou pensando no agora, tem mais um jogo para definir tudo e superar essa frustração que tá sendo não só pro torcedor, mas pra mim pessoalmente. Nunca vivi algo parecido em toda a minha carreira de uma situação de jogos, da maneira que foi, mas consciência tranquila que o grupo tentou dar o máximo. Esse grupo é maravilhoso e tem tudo para seguir crescendo”

Com o empate com Cruzeiro e outros resultados da rodada, o Botafogo caiu para a 5ª posição, com 64 pontos. A equipe de Diego Costa entra em campo, na quarta-feira, às 21h30 para enfrentar o Internacional no Beira-Rio.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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