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Fortes chuvas interditam passarela nas Cataratas do Iguaçu

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O Parque Nacional do Iguaçu, que abriga as Cataratas do Iguaçu, no Oeste do Paraná, fronteira com a Argentina, registrou vazão de 16 milhões e 500 mil litros d’água por segundo nesta quinta-feira (13), devido às fortes chuvas que atingem a região. Este volume de água está 11 vezes acima da média, que é de 1,5 milhão de litros.

Por medida de segurança, a administração do parque interditou a passarela que dá acesso ao mirante conhecido como Garganta do Diabo. Os demais mirantes seguem liberados aos visitantes, que podem apreciar o espetáculo das águas nas Cataratas, que é o maior conjunto de quedas d’água do mundo.

A partir desta quinta-feira (14), a expectativa é de diminuição do fluxo de água no Rio Iguaçu, mas a vazão deverá permanecer alta nos próximos dias.

Retomada de visitação

Além da alta vazão de água, as Cataratas do Iguaçu registraram visitação de mais de 1 milhão de turistas até esta quinta-feira. Segundo a administração do parque, são visitantes oriundos de 142 países e que representam uma recuperação na média 70% no comparativo com 2019, antes da pandemia, quando o atrativo chegou a receber mais de 2 milhões de turistas.

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Para visitar o Parque Nacional do Iguaçu é necessário adquirir o ingresso pelo site oficial, exclusivamente online [www.cataratasdoiguacu.com.br/ingressos], com escolha do dia e horário para o passeio. Como os ingressos são limitados, a recomendação é fazer a reserva com antecedência.

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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