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Marinha apreende mais de 700 embarcações irregulares durante o verão

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A Marinha divulgou nesta sexta-feira (1º) o balanço da operação de fiscalização de tráfego aquaviário ao longo do último verão (2021/2022), entre dezembro do ano passado e março deste ano. Ao todo, mais de 83,6 mil embarcações foram abordadas no país. O número de notificações foi de 4.373, com apreensão de 716 embarcações em situação irregular. Ao longo deste período, foram registrados 134 acidentes náuticos.   

Os números são melhores que os do verão anterior (2020/2021), quando foram registrados 157 acidentes e 787 embarcações apreendidas, além de 5.551 notificações emitidas.

As ações de fiscalização ocorrem tanto no litoral quanto em águas interiores e mobilizam todos os nove distritos navais e as mais de 68 capitanias, delegacias e agências da Marinha espalhadas pelo Brasil. O verão é o período tido como o mais movimentado do ano em termos de tráfego de embarcações de esporte e lazer. A Operação Verão da Marinha, no formato atual, ocorre regularmente em todos os verões desde 2011.    

Segundo levantamento da Diretoria de Portos e Costas da Marinha, as infrações mais comuns encontradas durante as fiscalizações são: falta de habilitação dos condutores, documentação da embarcação incompleta ou vencida, falta de material de salvamento (coletes, boias, extintores de incêndio), desrespeito ao limite de lotação da embarcação, consumo de bebida alcoólica durante a condução e más condições de navegabilidade das embarcações.

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Orientações

Com base nas principais infrações de tráfego aquaviário, a Marinha elaborou orientações sobre navegabilidade de segurança, os chamados 10 mandamentos da Segurança da Navegação. São eles:

– Conduza sua embarcação com prudência para evitar acidentes.

– Se beber, passe o timão para alguém habilitado.

– Mantenha a distância dos banhistas para evitar acidentes.

– Mantenha os extintores de incêndio dentro da validade.

– Tenha coletes salva-vidas para todos a bordo.

– Tenha a bordo o material de salvatagem prescrito pela Capitania.

– Faça a manutenção correta da sua embarcação.

– Ao sair, informe o seu plano de navegação ao iate, marina ou condomínio.

– Respeite a vida, seja solidário, preste socorro.

– Não polua nossos mares e rios.

Edição: Paula Laboissière

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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