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Menina de 3 anos baleada no Rio de Janeiro segue em estado grave

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A menina Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos, segue em estado grave no hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, região metropolitana do Rio de Janeiro. Ela foi levada para a unidade, onde passou por cirurgia, após ter sido baleada na noite de quinta-feira (7), quando viajava de carro com a família.

Segundo comunicado divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Duque de Caxias, no fim da manhã deste sábado (9), Heloísa está entubada no Centro de Terapia Intensiva. Ela teve perfuração na região cervical esquerda, lesão no couro cabeludo e na região occipital esquerda amolecida (osso na parte de trás da cabeça).

O pai da criança, William da Silva, contou que dirigia pelo Arco Metropolitano – via expressa que liga cidades da região metropolitana do Rio – quando seu veículo foi alvejado por tiros disparados de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Estavam no carro da família a mãe da menina, uma irmã de Heloísa e uma tia.  

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O pai disse que não recebeu ordem de parada, e o carro foi atingido quando estava se preparando para estacionar, ao perceber que a viatura estava muito perto dele. A menina foi levada para o hospital pela PRF. Ela chegou com perfurações no crânio, pescoço e ombro.  

“Uma viatura da PRF viu a gente passando e veio atrás. Nessa que eles vieram atrás, até então, não deram sinal para parar, mas estavam muito perto do meu carro. Eu dei a seta e parei, só que nessa que eu parei, eles efetuaram vários disparos, e um pegou na minha filha”, contou.

PRF

A PRF informou na sexta-feira (8) que três policiais envolvidos no caso foram preventivamente afastados das funções operacionais, “inclusive para atendimento e avaliação psicológica”. A instituição se solidarizou com a família da vítima.  

O caso foi registrado inicialmente da 48ª Delegacia da Polícia Civil (DP) e depois encaminhado para a Polícia Federal. A arma do policial que efetuou o disparo foi apreendida.

De acordo com informações da TV Globo, em depoimento na 48ª DP, o policial rodoviário Fabiano Menacho Ferreira assumiu ter disparado contra o carro após ter ouvido um barulho semelhante a tiro. Ele disse que a viatura começou a perseguir o veículo da família após constatarem que era roubado. William da Silva afirmou que comprou o automóvel de um amigo e não sabia que era fruto de roubo.

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Pela rede social X (antigo Twitter), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flavio Dino, solicitou esclarecimentos e providências à PRF. Dino afirmou que vai acelerar a revisão de doutrina policial e manuais de procedimento na PRF.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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