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PF apreende carros de luxo, dinheiro e pistola em casa do contraventor
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A Polícia Federal divulgou um balanço da operação de hoje (7) na casa do contraventor e ex-capitão do Exército, Ailton Guimarães Jorge, o capitão Guimarães, 81 anos, preso hoje (7), na Operação Sicário [matador de aluguel ou quem é contratado para matar alguém].
Na casa de Guimarães, no bairro de Camboinhas, na região oceânica de Niterói, os agentes federais apreenderam três carros de luxo blindados, avaliados em cerca de R$ 1,5 milhão, R$ 360 mil em espécie, uma pistola, munição, carregadores para armas automáticas e um acessório usado para alongar uma arma de fogo, além de celulares e documentos.
Guimarães é suspeito de ser o mandante de um homicídio ocorrido em 1° de julho de 2020 num posto de gasolina em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro. A investigação indica que o crime tem características de execução sumária. Nessa data, dois homens numa moto abordaram Fábio de Aguiar Sardinha em um posto de gasolina no bairro Colubandê, quando ele parou para abastecer o carro. A dupla, atirou na vítima, que morreu no local.
Durante as investigações, a polícia descartou a versão de tentativa de assalto e trabalhou com a hipótese de execução. A vítima possuía anotação criminal por estelionato, o que também levou a polícia a investigar a possibilidade de ligação a outros casos. O ex-policial militar Deveraldo Lima Barreira é suspeito de ser o executor do crime. Ele era um dos três alvos de mandados de prisão preventiva e foi preso em casa, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
Na ação de hoje, os agentes federais cumpriram três mandados de prisão preventiva e um de prisão em flagrante.
Capitão Guimarães chegou a sede da Superintendência da Polícia Federal, na Praça Mauá, por volta das 10h. Ele teve a prisão decretada pelo juízo da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo e deve pernoitar na carceragem da PF. Nesta quinta-feira (8) será submetido a uma audiência de custódia, quando um juiz decidirá se Guimarães permanecerá preso ou se poderá ficar à disposição da Justiça, em prisão domiciliar .
Edição: Fábio Massalli
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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