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São Paulo inaugura nova unidade de hospital veterinário público
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A capital paulista conta agora com quatro hospitais veterinários públicos. A nova unidade, um convênio da prefeitura com a Universidade de São Paulo (USP), começou a funcionar na última sexta-feira (1º). O serviço é voltado à população de baixa renda, assistida por programas sociais, e há uma triagem social prévia. Nas outras três unidades, a comprovação é por autodeclaração.
“São Paulo, entre todos os municípios do estado, é um dos quatro que possuem hospital veterinário. E é o único do país que possui quatro unidades abertas no modelo que a gente possui, com atendimento clínico, cirúrgico, de internação”, aponta Daniel Leite da Silva, diretor da Divisão de Hospitais Veterinários Públicos da Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico (Cosap).
O hospital tem salas de emergência, enfermagem, consultórios de atendimento para clínica médica e especialidades, além de centro cirúrgico e serviços de cardiologia, oncologia, oftalmologia e diagnóstico por imagem. O local tem capacidade para realizar cerca de 3,5 mil atendimentos por mês. “No ano de 2021, as três unidades chegaram a 120 mil atendimentos”, apontou Silva.
Vão atuar na unidade: nove médicos veterinários especialistas, 27 médicos veterinários residentes, 20 estagiários, 17 integrantes da equipe de apoio, entre auxiliares veterinários, recepcionistas, assistente social e técnicos em radiologia. A equipe vai atuar em conjunto com 100 docentes de diversas áreas de medicina veterinária da USP.
As outras três unidades estão na zona leste, no bairro Tatuapé; na zona norte, no bairro Casa Verde; e na zona sul, em Jurubatuba. Para o atendimento, é necessário que o tutor do animal seja maior de 18 anos de idade, resida na capital e apresente os documentos obrigatórios em seu nome.
Outras informações podem ser consultadas no site da prefeitura.
Edição: Pedro Ivo de Oliveira
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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