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Serpro busca novas tecnologias de digitalização para micro e pequenos

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Estão abertas, de hoje até as 18h do dia 18 de julho, as inscrições para o Hackathon Compras Governamentais. O evento, realizado pelo Serpro, com o apoio do Sebrae e do Ministério de Economia, ocorre de 20 e 28 julho.

O Hackathon Serpro é um evento que busca soluções tecnológicas que contribuam com o desafio do governo federal de digitalização de seus serviços, visando facilitar a vida do cidadão, dos gestores públicos e de empresas prestadoras de serviço. É gratuito, e para participar é preciso ter mais 18 anos de idade. As equipes devem ter de três a cinco integrantes. A edição será online, com transmissão dos eventos de abertura e de encerramento pelo Youtube do Serpro.

Compradores

No Brasil existem mais 10 milhões de estabelecimentos de micro e pequenas empresas (MEPs), que respondem por 52% dos empregos com carteira assinada do setor privado. Já o governo é considerado o maior comprador do país, sendo responsável, segundo dados do IBGE, por um total de compras no valor de R$ 7,4 trilhões no ano passado, o que corresponde a 12% do PIB.

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“Daí a importância de promovermos um encontro entre a administração pública com os MEPs e equiparados, facilitando e agilizando os procedimentos de credenciamento e contratações”, explica Tiago Arrais, gerente de Eventos do Serpro. “A tecnologia desenvolvida no hackathon pode ajudar a racionalizar recursos, desburocratizar processos e promover a transparência, simplificando o relacionamento das empresas com o poder público e contribuindo com a transformação digital do Brasil”, disse.

Premiação

O evento vai premiar os três primeiros colocados. O primeiro lugar receberá R$ 15 mil, o segundo lugar R$ 10 mil e o terceiro lugar R$ 5 mil. As soluções serão avaliadas segundo os critérios de promoção do credenciamento e participação das MEPs nas contratações públicas, usabilidade e design, inovação, criatividade e completude funcional. As cinco equipes mais bem avaliadas serão convidadas para uma demonstração final durante a cerimônia de encerramento do evento.

Segundo o Serpro, o Hackathon Compras Governamentais contará com cerca de 40 mentores, cinco palestrantes e seis membros da comissão julgadora. A última maratona de programação promovida pelo Serpro trouxe representantes do Ministério da Economia, Controladoria-Geral da União (CGU), Tribunal de Contas da União (TCU), Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Sebrae, Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e universidades federais de São Paulo, Rio Grande do Norte, Paraíba e Rio Grande do Sul. A expectativa neste ano é reunir, novamente, representantes do governo, academia e sociedade.

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Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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