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Governo de MT libera volume recorde de crédito em 2024 para empreendedores mato-grossenses

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Das liberações realizadas, 67,48% foram acessadas por microempreendedores individuais (MEIs) e microempresas (MEs).

A Desenvolve MT – Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso fecha 2024 com um volume liberado de R$66,1 milhões em financiamentos aos empreendedores mato-grossenses. Um aumento de 73,8% maior em relação ao ano de 2023, quando foram liberados R$38 milhões.

Das liberações realizadas, 67,48% foram acessadas por microempreendedores individuais (MEIs) e microempresas (MEs), e 28,37% para empresas de pequeno porte (EPPs). Pessoas físicas, como no caso de taxistas, somam 4,15%.

O crédito para investimento foi uma das modalidades mais acessadas no ano passado. A linha empresarial alcançou a marca de R$61,73 milhões. Com as modalidades Invest e Invest Mix ela foi acessada por empresários que buscaram ampliar, investir e modernizar seus negócios.

A linha oferece itens como a aquisição de máquinas e equipamentos, veículos, estoque, insumos, placas solares, entre outros. O crédito para investimento teve um crescimento de mais de 189% em relação ao ano de 2023, quando foram liberados R$21,3 milhões.

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A linha de crédito Mulher Empreendedora liberou R$4,04 milhões para empresas lideradas por mulheres. O crédito destinado para Jovem Empreendedor foi de R$388 mil em 2024. Os dois programas tiveram um aumento de 15% em relação ao ano anterior.

Empreendedores de 74 municípios de Mato Grosso buscaram acesso ao crédito. Entre eles estão Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sorriso e Lucas do Rio Verde. Juntas, essas cinco cidades representam 73,37% do investimento concedido pela agência de crédito.

Para a presidente da Desenvolve MT, Mayran Beckman, diversos fatores contribuíram para a democratização do crédito. “O apoio do Governo do Estado, por meio de políticas públicas que facilitaram o acesso ao crédito, foi essencial em tudo isso. Alcançar essa marca foi fruto de um esforço conjunto, realizado interna e externamente. É a colaboração entre todos esses elementos que impulsionou e fortaleceu a nossa economia”, explica.

Ainda, segundo a presidente, para 2025 a agência permanece à disposição dos empreendedores do Estado, oferecendo oportunidades a todos os pequenos e médios negócios locais.

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Setor agropecuário apoia veto ao PLC 18/24

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Aprovado recentemente na Assembleia Legislativa, o PLC 18/24 vem causando um grande debate na sociedade em virtude de uma potencial autorização de abertura de áreas que ele poderia vir a promover, caso sancionado. Como a proposta legislativa atua diretamente nos trabalhos do setor agropecuário, de pronto criou-se a equivocada ideia de que a proposta tenha sido oriunda dos produtores rurais.

Há, por isso mesmo, a necessidade de se lançar algumas luzes sobre o tema. Inicialmente, é preciso dizer que, de fato, há muito tempo o setor agropecuário vem solicitando normas mais claras e justas no que diz respeito ao tipo de vegetação. Os critérios atuais deixam mais margens para dúvidas que para certezas, e isso gera insegurança jurídica para o produtor e para o corpo técnico da Secretaria de Meio Ambiente. Assim, é imperioso que se tenham normas mais claras.

Desta forma, quando a Assembleia Legislativa resolveu fazer os estudos para que se criasse um substitutivo integral ao projeto original, de autoria do Governo, e enfrentar esse problema, para o setor foi, sim, uma medida de interesse. É de suma importância que o assunto seja discutido, de fato, e a Casa de Leis é o local primordial para o debate acontecer.

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O setor agropecuário reconhece todo o trabalho realizado pelo Deputado Nininho e de seu esforço no sentido de buscar regras mais claras, mas também reconhece que a redação final do projeto o tornou inexequível em termos ambientais, motivo pelo qual concordou plenamente com a sugestão de veto tratada em reunião com o governador do Estado. Aliás, não apenas o setor agropecuário concordou com a necessidade do veto, mas até mesmo o Deputado Nininho, autor do texto aprovado, juntamente com outros representantes da Assembleia Legislativa anuíram com ele.

É de suma importância ressaltar que o setor agropecuário tem muito interesse em participar da construção de normas que promovam o desenvolvimento sustentável de nosso Estado. Mas, repetimos, é fundamental que existam normas claras e que promovam segurança jurídica para os produtores e técnicos.

Por concordar com isso é que o governador Mauro Mendes determinou que seja criada uma comissão a ser coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente, para que se estude uma redação que guarde respeito ao Código Florestal Nacional, inclusive com a decisão mais recente do STF sobre alguns dispositivos que estavam suspensos desde a publicação da lei, e que agora foram declarados constitucionais.

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Ressaltamos a importância da ALMT em colocar esse tema em debate. A provocação foi feita. O Governo acertou em vetar e o setor agropecuário o apoia nesse veto. Agora é hora de a sociedade buscar entender, de fato, a questão e fazer o debate. E que seja um debate técnico, justo e que prime pela sustentabilidade aliada à produção.

Artigo de posicionamento sobre o veto do PLC 18/24 do Fórum Agro MT, Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Organização das Cooperativas do Brasil – Mato Grosso (OCB/MT), Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir).

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