MATO GROSSO
Hospital de Câncer faz treinamento para voluntários no McDia Feliz; saiba como participar
MATO GROSSO
O Hospital de Câncer realizará neste sábado (5) um treinamento para os voluntários que irão trabalhar no McDia Feliz que em Cuiabá acontecerá no dia 26 de agosto. Os interessados em participar da iniciativa deverão comparecer no auditório do Hospital de Câncer, a partir das 9h.
A coordenadora de Voluntariado do Hospital de Câncer, Cleuza Pereira da Silva, explica que não há necessidade de fazer nenhum tipo de inscrição prévia. “Estamos fazendo esse chamamento para aquelas pessoas que se interessam em ser voluntário no McDia Feliz. O treinamento vai durar uma hora, ou seja, das 9h às 10h da manhã”, explica a coordenadora.
A campanha McDia Feliz está em sua 12ª edição com vendas de camisetas personalizadas e ticket de lanche antecipado. “Neste ano, vamos vender as camisetas a R$ 35 e esse recurso entra 100% para o hospital. No dia da campanha, 26 de agosto, 70% do valor da venda do lanche Big Mac no balcão fica para o Hospital, mas se você comprar o ticket do lanche antecipado, os recursos serão 100% do hospital”, detalha Cleuza.
*CAMPANHA* – Neste ano, o recurso arrecado pelo Hospital de Câncer de Mato Grosso (HCan MT) com a campanha será destinado para a manutenção do Espaço da Família Ronald McDonald e modernização de todo o Setor Pediátrico do HCan, incluindo a aquisição de equipamentos e mobiliários que contemplarão a Recepção, o Ambulatório, a Internação e a futura sala de conferências.
O ticket antecipado do Big Mac custa R$ 18,00 e é comercializado por voluntários e na Central de Captação do Hospital, que funciona de segunda a sexta das 7h às 18h (sem intervalo para almoço) e sábado das 8h às 12h. As camisetas estão no valor de R$ 35,00 e podem ser adquiridas no Hospital e em postos de venda.
*McDIA FELIZ* – Neste ano, a 35ª edição do McDia Feliz vai beneficiar 72 projetos de 51 instituições que atuam na oncologia pediátrica no Brasil.
O McDia Feliz é o principal evento beneficente do McDonald’s e, atualmente, é uma das maiores mobilizações em prol de crianças e adolescentes no Brasil. O Instituto Ronald McDonald (IRM) há mais de 24 anos atua para promover a saúde e bem-estar de crianças e adolescentes, aumentando as chances de cura do câncer infantojuvenil.
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Setor agropecuário apoia veto ao PLC 18/24
Aprovado recentemente na Assembleia Legislativa, o PLC 18/24 vem causando um grande debate na sociedade em virtude de uma potencial autorização de abertura de áreas que ele poderia vir a promover, caso sancionado. Como a proposta legislativa atua diretamente nos trabalhos do setor agropecuário, de pronto criou-se a equivocada ideia de que a proposta tenha sido oriunda dos produtores rurais.
Há, por isso mesmo, a necessidade de se lançar algumas luzes sobre o tema. Inicialmente, é preciso dizer que, de fato, há muito tempo o setor agropecuário vem solicitando normas mais claras e justas no que diz respeito ao tipo de vegetação. Os critérios atuais deixam mais margens para dúvidas que para certezas, e isso gera insegurança jurídica para o produtor e para o corpo técnico da Secretaria de Meio Ambiente. Assim, é imperioso que se tenham normas mais claras.
Desta forma, quando a Assembleia Legislativa resolveu fazer os estudos para que se criasse um substitutivo integral ao projeto original, de autoria do Governo, e enfrentar esse problema, para o setor foi, sim, uma medida de interesse. É de suma importância que o assunto seja discutido, de fato, e a Casa de Leis é o local primordial para o debate acontecer.
O setor agropecuário reconhece todo o trabalho realizado pelo Deputado Nininho e de seu esforço no sentido de buscar regras mais claras, mas também reconhece que a redação final do projeto o tornou inexequível em termos ambientais, motivo pelo qual concordou plenamente com a sugestão de veto tratada em reunião com o governador do Estado. Aliás, não apenas o setor agropecuário concordou com a necessidade do veto, mas até mesmo o Deputado Nininho, autor do texto aprovado, juntamente com outros representantes da Assembleia Legislativa anuíram com ele.
É de suma importância ressaltar que o setor agropecuário tem muito interesse em participar da construção de normas que promovam o desenvolvimento sustentável de nosso Estado. Mas, repetimos, é fundamental que existam normas claras e que promovam segurança jurídica para os produtores e técnicos.
Por concordar com isso é que o governador Mauro Mendes determinou que seja criada uma comissão a ser coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente, para que se estude uma redação que guarde respeito ao Código Florestal Nacional, inclusive com a decisão mais recente do STF sobre alguns dispositivos que estavam suspensos desde a publicação da lei, e que agora foram declarados constitucionais.
Ressaltamos a importância da ALMT em colocar esse tema em debate. A provocação foi feita. O Governo acertou em vetar e o setor agropecuário o apoia nesse veto. Agora é hora de a sociedade buscar entender, de fato, a questão e fazer o debate. E que seja um debate técnico, justo e que prime pela sustentabilidade aliada à produção.
Artigo de posicionamento sobre o veto do PLC 18/24 do Fórum Agro MT, Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Organização das Cooperativas do Brasil – Mato Grosso (OCB/MT), Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir).