MATO GROSSO
Termômetros podem atingir 37º C na Capital e 33º C em Chapada
MATO GROSSO
Tempo ameno pelas manhãs e muito calor à tarde é o prognóstico do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) para o fim e início de semana na Capital e Chapada dos Guimarães.
Com previsão de 5% de probabilidade de chuva, os dias são propícios para lazer ao ar livre, como trilhas e visitas às cachoeiras da cidade turística, ou atividades nos parques da Capital. Nos dias citados abaixo, a umidade relativa do ar ficará abaixo de 50%, então o cuidado com a hidratação deve ser redobrado.
Conforme o instituto, no sábado (5), a mínima deve ficar em 21º C, enquanto a máxima pode atingir 37º C.
No domingo (6), a temperatura se estabiliza com mínima de 21º C e máxima de 37º C.
Já na segunda (7), os termômetros sobem um pouco, ficando a mínima em 22º C. Já a máxima continua em 37º C.
Chapada dos Guimarães
Na cidade turística, o início da manhã de sábado (5) terá mínima de 17º C. Já pela tarde, a máxima pode chegar a 32º C.
No domingo (6), a mínima continua em 17º C, enquanto a máxima sobe, podendo atingir 33º C.
Por fim, na segunda (7), o instituto prevê um leve aumento na temperatura, ficando em 18º C, 33º C a mínima e máxima, respectivamente.
MÍDIA NEWS
MATO GROSSO
Setor agropecuário apoia veto ao PLC 18/24
Aprovado recentemente na Assembleia Legislativa, o PLC 18/24 vem causando um grande debate na sociedade em virtude de uma potencial autorização de abertura de áreas que ele poderia vir a promover, caso sancionado. Como a proposta legislativa atua diretamente nos trabalhos do setor agropecuário, de pronto criou-se a equivocada ideia de que a proposta tenha sido oriunda dos produtores rurais.
Há, por isso mesmo, a necessidade de se lançar algumas luzes sobre o tema. Inicialmente, é preciso dizer que, de fato, há muito tempo o setor agropecuário vem solicitando normas mais claras e justas no que diz respeito ao tipo de vegetação. Os critérios atuais deixam mais margens para dúvidas que para certezas, e isso gera insegurança jurídica para o produtor e para o corpo técnico da Secretaria de Meio Ambiente. Assim, é imperioso que se tenham normas mais claras.
Desta forma, quando a Assembleia Legislativa resolveu fazer os estudos para que se criasse um substitutivo integral ao projeto original, de autoria do Governo, e enfrentar esse problema, para o setor foi, sim, uma medida de interesse. É de suma importância que o assunto seja discutido, de fato, e a Casa de Leis é o local primordial para o debate acontecer.
O setor agropecuário reconhece todo o trabalho realizado pelo Deputado Nininho e de seu esforço no sentido de buscar regras mais claras, mas também reconhece que a redação final do projeto o tornou inexequível em termos ambientais, motivo pelo qual concordou plenamente com a sugestão de veto tratada em reunião com o governador do Estado. Aliás, não apenas o setor agropecuário concordou com a necessidade do veto, mas até mesmo o Deputado Nininho, autor do texto aprovado, juntamente com outros representantes da Assembleia Legislativa anuíram com ele.
É de suma importância ressaltar que o setor agropecuário tem muito interesse em participar da construção de normas que promovam o desenvolvimento sustentável de nosso Estado. Mas, repetimos, é fundamental que existam normas claras e que promovam segurança jurídica para os produtores e técnicos.
Por concordar com isso é que o governador Mauro Mendes determinou que seja criada uma comissão a ser coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente, para que se estude uma redação que guarde respeito ao Código Florestal Nacional, inclusive com a decisão mais recente do STF sobre alguns dispositivos que estavam suspensos desde a publicação da lei, e que agora foram declarados constitucionais.
Ressaltamos a importância da ALMT em colocar esse tema em debate. A provocação foi feita. O Governo acertou em vetar e o setor agropecuário o apoia nesse veto. Agora é hora de a sociedade buscar entender, de fato, a questão e fazer o debate. E que seja um debate técnico, justo e que prime pela sustentabilidade aliada à produção.
Artigo de posicionamento sobre o veto do PLC 18/24 do Fórum Agro MT, Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Organização das Cooperativas do Brasil – Mato Grosso (OCB/MT), Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir).