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Grupo é preso em flagrante pela Polícia Civil em residência usada como central de golpes

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Sete jovens, com idades entre 18 e 23 anos, foram presos em flagrante, nesta quinta-feira (07.07), pela equipe da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes por associação criminosa e corrupção de menores. Os adultos e mais três adolescentes foram detidos durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em uma investigação que apura golpes que lesaram diversas vítimas, inclusive, de outros estados.  

A ordem judicial deferida pelo juízo do Núcleo de Inquéritos Policiais da Capital foi cumprida em uma residência no bairro Jardim Vitória, em Cuiabá. 

A equipe policial, coordenada pelo delegado Pablo Carneiro, observou que toda a extensão da residência era monitorada por câmeras de segurança. Ao entrar no local, os policiais identificaram 10 pessoas na casa, sendo sete adultos e três adolescentes 

Durante as buscas, os suspeitos tentaram se desfazer dos materiais utilizados na aplicação de golpes de estelionato, quebraram vários aparelhos celulares e ainda se desfizeram de anotações com dados de possíveis vítimas. Um dos suspeitos, de 19 anos, tentou fugir pelo alçapão da casa e caiu. 

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Foram apreendidos na casa uma máquina de cartão, 15 aparelhos celulares, seis cadernos com anotações e dados de possíveis vítimas, 92 chips de telefonia celular ainda intactos e outros 17 chips usados. 

Divisão dos lucros de golpes 

Em depoimento, um dos suspeitos, de 21 anos, declarou durante interrogatório que saiu de uma unidade prisional em outubro do ano passado e é monitorado por tornozeleira eletrônica. Ele informou que a residência foi alugada há duas semanas, onde mora com a companheira, e que o grupo o chamou para participar de golpes de estelionato usando a casa como ponto de apoio para as ações criminosas. 

O suspeito declarou ainda que o grupo movimentou uma expressiva quantia em dinheiro e viu a oportunidade de faturar, sendo que em apenas uma ação criminosa chegou a pegar mais de R$ 8 mil de uma vítima do Rio de Janeiro. Ele explicou que nos golpes o valor era dividido em 40% para quem aplicava, 20% para a pessoa que emprestava a conta para receber os valores e o restante dividido para quem faz o saque e o organizador do esquema criminoso, que mirava vítimas de outros estados para dificultar ser pego na investigação. 

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O grupo foi conduzido à Delegacia de Estelionato e autuado em flagrante. Os adultos responderão por associação criminosa e corrupção de menores. Os adolescentes responderão a ato infracional análogo. “Esta ação policial acabou impedindo que outras vítimas fossem lesadas por esta organização criminosa e assim, evitando que outros prejuízos financeiros”, apontou o delegado, que representou à Justiça pela conversão dos flagrantes em prisão preventiva dos adultos.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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