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Polícia Civil conclui 215 inquéritos sobre homicídios em Rondonópolis e prende 19 autores em flagrante

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Oitenta e seis criminosos foram presos pela Polícia Civil, neste ano, durante investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Rondonópolis. Deste número total, 19 prisões foram em flagrante por crimes como homicídio consumado e tentado. Além das prisões, a unidade policial encerrou o ano com a conclusão de 215 inquéritos e outros 108 instaurados sobre crimes contra a vida.

Entres os inquéritos esclarecidos pela unidade especializada estão os homicídios de uma mulher e dois homens, ocorridos na mesma noite do dia 30 de novembro. Em poucas horas, a equipe da DHPP identificou o mandante, que está na Penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa e ordenou de dentro da unidade prisional os crimes porque, supostamente, a mulher dele teve um relacionamento extraconjugal com as outras vítimas. Por não aceitar a suposta traição, o mandante ordenou os assassinatos de três pessoas – Bruna Andriele, de 24 anos e Marcos Gabriel Alves de Carvalho, de 27 anos não resistiram aos disparos e a terceira vítima sobreviveu. O mandante foi preso em flagrante e os executores são procurados.

Outro inquérito concluído pela DHPP apurou a morte de Katiane Rosa de Porciuncula, 38 anos, que foi a óbito no dia 03 de novembro, após sofrer um suposto acidente de trânsito no anel viário da cidade. Em princípio, a morte foi investigada como acidente de trânsito, contudo, no decorrer da apuração, foi constatado que era um crime de homicídio qualificado (feminicídio).

A DHPP passou a investigar o crime após a Delegacia de Delitos de Trânsito, que até
então apurava o atropelamento, receber uma comunicação da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul sobre a entrada de uma pessoa em uma unidade de saúde em Campo Grande, que teria confessado que atropelou propositalmente a vítima. O companheiro da vítima, de 52 anos, procurou uma UPA no estado vizinho, dias após o crime em Rondonópolis e, visivelmente alterado, disse que a atropelou. Diante da informação, os profissionais de saúde comunicaram a polícia local. A delegada Karla Peixoto representou pela conversão em prisão preventiva do autor, que estava preso temporariamente.

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Um outro homicídio ocorrido em novembro também foi rapidamente esclarecido pela unidade policial. A vítima,Ítalo Vinicius Alves do Santos, de 34 anos foi executada no bairro Jardim Liberdade e o autor preso horas depois. A apuração da DHPP apontou que Ítalo foi morto a mando de uma facção criminosa, porque estaria ‘dando trabalho’ no bairro onde residia. O corpo da vítima aparentava sinais de execução, com disparo à curta distância na cabeça. 

O autor do crime, de 24 anos, é ‘disciplina’ da organização criminosa na mesma região onde morava a vítima. Durante as diligências para apurar as circunstâncias do homicídio, a equipe da DHPP obteve informações de que ítalo era usuário de entorpecentes, mas não tinha dívidas com traficantes. Ele estava fazendo tratamento para ansiedade e depressão, porém, quando fazia uso de drogas, ameaçava moradores do bairro para obter dinheiro para comprar entorpecentes.

Feminicídio em quitinete

Valéria Alves de Melo, de 61 anos, foi encontrada, em janeiro deste ano, morta em uma quitinete, em um prédio de um antigo motel de Rondonópolis. O corpo estava seminu e apresentava diversas marcas de agressões. O exame de necropsia apontou que ela foi vítima de esganadura.

A investigação da DHPP concluiu que o crime foi cometido por R.A.F.P., de 39 anos, que foi preso no interior de São Paulo, em outubro. Ele foi detido pela Guarda Municipal da cidade de Pedregulhos, após a equipe constatar pelo nome que havia uma ordem de prisão preventiva emitida pela 1a Vara Criminal de Rondonópolis. Conforme a apuração, o crime ocorreu durante um possível desentendimento entre a vítima e o autor.

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Operação Súcubo

Um dos inquéritos concluídos neste ano pela DHPP é resultado da Operação Súcubo, que cumpriu sete manados contra um casal envolvido no homicídio de Edmilson Ferreira da Silva, 46 anos. A vítima desapareceu em março de 2021, depois que um irmão registrou boletim de ocorrência informando que não conseguia contato com Edmilson. Conforme as investigações avançaram, a Polícia Civil apurou que Edmilson foi vítima de homicídio, cujo corpo não foi localizado até então.

Durante a operação, realizada em agosto deste ano, a equipe da DHPP prendeu um casal, em Goiânia, envolvido no homicídio. As investigações apontaram que a companheira de Edmilson, L.B.P, 40 anos, mantinha um relacionamento extraconjugal com G.M.C.F., de 58 anos, e premeditaram, meses antes, a morte da vítima.

A mulher de Edmilson passou detalhes do dia a dia da vítima para seu comparsa e arquitetaram o homicídio. Na data do crime, G.M.C.F veio a Rondonópolis e, junto com a mulher, executou a vítima. Logo após o crime, ela foi para Goiânia, onde seu amante já residia. O casal responde por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Súcubo é uma personagem mitológica de um demônio, com aparência feminina, que invade o sonho dos homens a fim de ter uma relação sexual e lhes roubar a energia vital.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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