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Polícia Civil prende jovem por registrar ocorrência de comunicação falsa de crime

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Um funcionário de uma distribuidora de água e gás em Várzea Grande, foi preso pela Polícia Civil, na tarde de segunda-feira (31.07), durante investigação da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) do município.

O jovem de 26 anos foi autuado em flagrante por furto qualificado, falsidade ideológica e comunicação falsa de crime, logo após procurar a Derf-VG para registrar o boletim de ocorrência.

O comunicante informou que trabalha como entregador de água e gás, em uma distribuidora situada na região central de Várzea Grande, e que no início da tarde havia sido vítima de um roubo majorado no bairro Ikaray.

O funcionário narrou que foi surpreendido por indivíduos em um veículo VW Gol de cor vermelha, que anunciaram o roubo. O motorista jogou o carro na frente da moto que a vítima conduzida.

Em seguida o passageiro desceu do automóvel, armado e subtraiu a quantia de R$ 300 em dinheiro, bem como tentou levar o botijão de gás, porém como estava vazio, desistiu de levar o recipiente.

Diante dos fatos a equipe imediatamente iniciou as investigações, indo ao local apontado pela vítima. Foram coletadas e analisadas as imagens de sistema de videomonitoramento, e verificado que não havia corrido o crime de roubo majorado.

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Conforme a delegada titular da Derf-VG, Elaine Fernandes, as imagens captadas pelas câmeras comprovam que ele passou pelo local apontado no boletim de ocorrência, mas em momento algum foi abordado ou rendido e, sequer passou pelo local o automóvel VW Gol de cor vermelha.

Após constatação que os fatos noticiados se tratavam de comunicação falsa de crime e falsidade ideológica, o jovem acabou confessando que não foi vítima de roubo, e registrou a ocorrência pois subtraiu o dinheiro da distribuidora.

O funcionário afirmou que não foi a primeira vez que ocorre tal fato, informando que há dez dias, pegou o valor de R$ 400. Na ocasião, deram um voto de confiança ao mesmo, e, não registraram o boletim de ocorrência.

“A conduta delituosa perpetrada pelo autuado de comunicação falsa de crime e falsidade ideológica, acarretou um prejuízo para o serviço público e para a sociedade, pois o tempo que a equipe empregou efetuando as diligências vinculadas ao suposto roubo, poderia ter sido empregado para efetivar diligências no intuito de elucidar ocorrências reais”, lamentou a delegada Elaine Fernandes.

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Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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