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TV 3.0 promete mais qualidade técnica e conteúdo individualizado

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Uma associação harmoniosa entre TV e internet, com ganhos para a população tanto em termos tecnológicos quanto no maior acesso a serviços, é o que promete a tecnologia 3.0. Um grupo de trabalho que tem representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), do Ministério da Ciência e Tecnologia e das empresas de radiodifusão, entre outros participantes, está discutindo a regulamentação e a implementação do novo sistema.

A 3.0 já está sendo chamada de “TV do futuro”. A perspectiva é de uma imagem com quatro vezes mais qualidade do que a tecnologia HD, melhorando a cor e a nitidez. O som imersivo vai dar a sensação ao telespectador de estar no ambiente que a imagem mostra. Por isso, é bem provável que seja necessário trocar os atuais aparelhos de TV. As emissoras também vão precisar de novos transmissores.

Além da qualidade técnica, essa nova televisão pode ter conteúdos mais individualizados, para regiões específicas ou para determinados grupos da população. O uso de aplicativos também possibilita impulsionar o acesso a serviços e o comércio eletrônico.

O supervisor da Rede Legislativa e representante da Associação Brasileira de Rádios e TVs Legislativas (Astral), Carlos Neiva, participa do grupo de trabalho sobre a TV 3.0. Ele destaca o papel do novo sistema para a comunicação pública.

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“Com a integração com a internet, há possibilidade de termos aplicativos nas televisões – um aplicativo pra TV Câmara, pra TV Senado, pra EBC –, também aplicativos para a implantação de políticas públicas e, por que não, um programa que vem trazer questões sobre educação, sobre saúde. Todas são possibilidades que essa junção da internet e sistema de televisão permitirá”, disse.

O secretário de Comunicação da Câmara, deputado Jilmar Tatto (PT-SP), comemorou a participação da Casa nesse processo de troca de tecnologia e salientou a importância da inserção das emissoras públicas, para que a TV 3.0 não seja dominada pela mídia comercial.

“É fundamental, evidentemente, que o Poder Legislativo participe desse processo, ou a partir dos debates e da regulamentação disso ou a partir também de iniciativas de lei, se precisar regulamentar, se precisar disciplinar. Pra que se garanta esse acesso universal da população, é fundamental a participação do Legislativo”, afirmou.

O grupo de trabalho que está discutindo a regulamentação da TV 3.0 e a implantação do novo sistema tem até dezembro de 2024 para apresentar suas conclusões.

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Reportagem – Cláudio Ferreira
Edição – Ana Chalub

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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